A China é um país agrícola. Sua agricultura desempenha
uma papel crucial na economia nacional. A China possui 9,6
milhões de quilômetros quadrados. Mas a sua área cultivada corresponde a apenas
1,27 milhões, ocupando somente 7% da área cultivada total do mundo. Ela se
concentra principalmente na planície e nas regiões bacias da zona Leste. O
cultivo agrícola é o setor produtivo mais importante da China. Os principais
produtos são grãos, trigo, milho e soja
e os produtos econômicos, como algodão, cana-de-açúcar, colza e beterraba etc.
Em 2008, o governo chinês efetuou uma reforma em seu sistema agrário, ao
autorizar o camponês a trocar,
transferir ou alugar seu pedaço de terra, mesma que a terra ainda pertença ao
Estado. O propósito da mudança de dar mais autonomia à cada família era de
permitir maior acesso à qualidade de vida, obtenção de renda e mais produção.
O desenvolvimento acelerado da Agricultura da China
começou depois da reforma rural em 1978. Ao longo dos 20 anos, dentro do quadro
de propriedade coletiva, orientada pelo mercado, a reforma na zona rural da
China mudou o regime tradicional e explorou a nova forma de economia coletiva
no contexto da economia de mercado. A reforma traz aos camponeses benefícios,
liberou e desenvolveu a força produtiva rural, incentivou o rápido crescimento
da produção dos alimentos e a otimização gradual da estrutura agrícola, fazendo
com que a agricultura da China obteve êxitos significativos. Atualmente, a
produção de grãos, algodão, semente de colza, tabaco, carne, ovo, produtos
aquáticos e vegetais da China ocupa o primeiro lugar do mundo.
No ano de 2012, a
China endureceu as regras sobre o plantio de sementes geneticamente modificadas
e sobre a indústria de processamento de grãos. A China já havia aprovado o
plantio de sementes transgênicas em grande escala, porém, somente com a
autorização do governo para algumas culturas.
O valor do comércio internacional da China com produtos
agrícolas passou de US$ 28 bilhões para US$ 122 bilhões em 2010. As importações
passaram de US$ 12 bilhões para US$ 72,6 milhões em 2010, com um crescimento
anual de 22,3% enquanto as exportações cresceram 13,3% anual. O déficit
comercial chinês de produtos agrícolas passou de US$ 4,6 bilhões em 2004 para
US$ 23 bilhões em 2010.
Também as empresas chinesas
estão procurando ganhar escala na comercialização internacional, com o que
esperam desenvolver o seu setor agrícola. Como na maioria dos países, estão
procurando se tornar menos dependentes dos fornecedores externos, como um dos
objetivos para a sua completa independência também alimentar.
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