sexta-feira, 12 de julho de 2013

Agricultura familiar

Japão

 Alta produtividade e a qualidade do “brasileiríssimo maracujá” que os japoneses conseguem em tão pequeno espaço. Na cidade de Itoman, província de Okinawa, estão até produzindo vinho industrialmente com essas duas frutas tropicais.
Nos últimos anos, também a comercialização da produção agrícola está ganhando uma nova dinâmica e estão sendo colocadas em práticas muitas idéias novas, com tremendo sucesso. Um dos focos inovadores é a comercialização direta ao consumidor.



Gastos de insumos

China
      As políticas de garantia de renda e preço, aliadas às políticas para aquisição de insumos (sementes, maquinário agrícola, fertilizantes e programas de apoio a controle de pragas e pestes), devem ser motivo de atenção pelo agronegócio brasileiro. Essas políticas vêm ao encontro dos objetivos da China de garantir segurança alimentar que, em última análise, podem levar à produção de excedentes, que poderão se converter em exportações subsidiadas no futuro. O governo chinês já gasta com o setor agrícola valores equivalentes a US$ 50 bilhões de dólares.

A despeito da agricultura chinesa ser muito grande, os programas ligados à garantia de renda e preço e de subsídios aos insumos poderão trazer impactos negativos no comércio mundial. As políticas chinesas, do ponto de vista do mercado e do comércio mundial, servem de contrapeso aos problemas de expansão da produção associados às restrições de terra e água e de pulverização da produção. O balanço entre esses dois fatores – políticas estimulando produção embasadas no argumento da segurança alimentar e o peso das restrições no aumento da produção – desenharão a China e seu futuro papel no comércio mundial de alimentos e fibras.

Japão
    

Incentivos do governo na agricultura

China

     Beijing, 26 dez (Xinhua) -- O governo central chinês está aumentando a despesa fiscal para o desenvolvimento da agricultura e regiões rurais como também para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores, em um esforço para diminuir a desigualdade social e de desenvolvimento entre as zonas urbanas e rurais na segunda maior economia do mundo.
          O ministro das Finanças, Xie Xuren, disse no domingo que a despesa fiscal do governo central para projetos relacionados com a agricultura e os agricultores pode chegar a 1,04 trilhão de yuans (US$ 164 bilhões) este ano, que corresponde a um aumento de 21,3% em comparação aos dados do ano passado.
          A fim de promover o desenvolvimento agrícola, as despesas fiscais têm financiado a construção de mais instalações relacionadas com a irrigação de terras cultiváveis e a consolidação de reservatórios pequenos.
           O governo central exigiu também às instituições financeiras o aumento de empréstimos para negócios relacionados com agricultura através de políticas de incentivo, afirmou Xie em uma conferência nacional de trabalho das finanças realizada no domingo em Beijing.
Em uma medida para aumentar os esforços de alívio da pobreza, o país anunciou no mês passado um novo padrão para definir a pobreza ao aumentar a linha de pobreza para 2,3 mil yuans (US$ 362) em termos de renda líquida anual para agricultores, registrando um aumento de 80% em comparação com o padrão anterior de 1.274 yuans (US$ 200) em 2010.
Esse aumento considerável colocou a linha de pobreza da China mais próxima do padrão internacional de US$ 1,25 por dia, estabelecido pelo Banco Mundial em 2008.
Embaixada chinesa no brasil:(http://br.china-embassy.org/por/szxw/t890570.htm acesso em 12/07/2013)

Japão
           (não encontramos informações).

Agricultura no japão

O Japão tem uma população de cerca de 126 milhões de habitantes numa superfície (377 765 km2) apenas um terço maior do que o Reino Unido. Contudo, a topografia do país não permite que as terras aráveis representem mais de 13% da superfície, enquanto a dimensão média das explorações é de apenas 1,6 ha. Cerca de 6% da população activa ocupa-se na agricultura, mas 48% dos empresários agrícolas têm mais de 65 anos.
A base da alimentação dos Japoneses continua a ser o arroz. Se a produção em grande escala se concentra nas terras baixas, as culturas em terraços cobrem uma grande parte das montanhas e representam uma paisagem cultural à qual os Japoneses se sentem profundamente ligados. Os terraços são também um meio eficaz para reter os recursos aquíferos e proteger das inundações as zonas urbanas situadas a jusante.
Apesar da pequena dimensão das explorações, os rendimentos agrícolas japoneses podem ser surpreendentemente importantes: muitos agricultores são especializados na cultura intensiva de legumes destinados ao gigantesco mercado urbano; alguns fruticultores são igualmente prósperos, graças a uma produção de muito alta qualidade.

A maior parte do território é formada por grandes conjuntos montanhosos (apenas 16% do território nacional é composto por planícies), fato que dificulta o desenvolvimento da agricultura, pois reduzidas áreas se tornam disponíveis para a sua realização. Nesse sentido, houve a necessidade da utilização de tecnologia na produção agrícola a fim de maximizar a produção alimentícia.

As questões cruciais da política rural japonesa são a baixa sensível da auto-suficiência alimentar (que passou de 79% em 1979 para 41% em 1998, em termos de calorias) e o declínio das regiões isoladas. Estas sofrem um declínio demográfico e um envelhecimento da população, quando os jovens têm poucas oportunidades de retomar uma actividade agrícola ou de poder continuar a viver na terra natal. A proporção de terras deixadas incultas também aumenta. Este processo já foi desencadeado há muitos anos, mas os desafios tornaram-se cada vez maiores à medida que os japoneses iam aumentando o consumo de alimentos importados e, desde que os acordos do GATT reduziram os direitos aduaneiros, liberalizando assim o mercado do arroz..

As políticas rurais da União Europeia e do Japão tendem cada vez mais a assemelhar-se. De ambos os lados, se visa o desenvolvimento sustentável, a manutenção de comunidades vivas e a melhoria da qualidade de vida para o bem do conjunto do país. De ambos os lados, se visa "responsabilizar" mais as economias rurais e reduzir o apoio aos preços. De ambos os lados, se procura diversificar o tecido económico rural através de novas formas de agricultura e de novas actividades baseadas em recursos locais como o turismo rural, e repovoar o meio rural. De ambos os lados, se procura incentivar as iniciativas locais mais do que as intervenções "vindas de cima". É sem dúvida útil explorar o que os países da União Europeia e o Japão podem aprender uns com os outros para resolvermos os nossos problemas comuns.

Agricultura na china

A China é um país agrícola. Sua agricultura desempenha uma papel crucial na economia nacional. A China possui 9,6 milhões de quilômetros quadrados. Mas a sua área cultivada corresponde a apenas 1,27 milhões, ocupando somente 7% da área cultivada total do mundo. Ela se concentra principalmente na planície e nas regiões bacias da zona Leste. O cultivo agrícola é o setor produtivo mais importante da China. Os principais produtos  são grãos, trigo, milho e soja e os produtos econômicos, como algodão, cana-de-açúcar, colza e beterraba etc.




O desenvolvimento acelerado da Agricultura da China começou depois da reforma rural em 1978. Ao longo dos 20 anos, dentro do quadro de propriedade coletiva, orientada pelo mercado, a reforma na zona rural da China mudou o regime tradicional e explorou a nova forma de economia coletiva no contexto da economia de mercado. A reforma traz aos camponeses benefícios, liberou e desenvolveu a força produtiva rural, incentivou o rápido crescimento da produção dos alimentos e a otimização gradual da estrutura agrícola, fazendo com que a agricultura da China obteve êxitos significativos. Atualmente, a produção de grãos, algodão, semente de colza, tabaco, carne, ovo, produtos aquáticos e vegetais da China ocupa o primeiro lugar do mundo.

Em 2008, o governo chinês efetuou uma reforma em seu sistema agrário, ao autorizar  o camponês a trocar, transferir ou alugar seu pedaço de terra, mesma que a terra ainda pertença ao Estado. O propósito da mudança de dar mais autonomia à cada família era de permitir maior acesso à qualidade de vida, obtenção de renda e mais produção.


No ano de 2012,  a China endureceu as regras sobre o plantio de sementes geneticamente modificadas e sobre a indústria de processamento de grãos. A China já havia aprovado o plantio de sementes transgênicas em grande escala, porém, somente com a autorização do governo para algumas culturas.

O valor do comércio internacional da China com produtos agrícolas passou de US$ 28 bilhões para US$ 122 bilhões em 2010. As importações passaram de US$ 12 bilhões para US$ 72,6 milhões em 2010, com um crescimento anual de 22,3% enquanto as exportações cresceram 13,3% anual. O déficit comercial chinês de produtos agrícolas passou de US$ 4,6 bilhões em 2004 para US$ 23 bilhões em 2010.

Também as empresas chinesas estão procurando ganhar escala na comercialização internacional, com o que esperam desenvolver o seu setor agrícola. Como na maioria dos países, estão procurando se tornar menos dependentes dos fornecedores externos, como um dos objetivos para a sua completa independência também alimentar.